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Um Dom com o uso errado

      Nós, seres humanos, temos um dom muito especial: o facto de racionarmos.

      Podemos não dar valor a isso e, na minha opinião, é o nos torna tão arrogantes e egoístas. Se dessemos um bom uso á nossa inteligência, não iriamos tratar os animais desta forma. Faz-me tanta confusão! Os cães sonham connosco, eles também tentam perceber-nos, os gatos procuram o nosso amor! Então, como pode existir gente capaz de os maltratar?

      Eu não sou vegetariana ou vegan. Até pode parecer contraditório, mas nó fomos criados como seres omnívoros, ou seja, para comer carne, mas não desta forma, não em excesso. Tem de existir um equilíbrio!

      Faz-me confusão a forma como uma ovelha faz amizade com um elefante, ou como um dálmata cuida de uma cabrinha como se fosse sua filha, e nós, seres que “racionamos” nem entre nós, elementos da mesma espécie, temos comportamentos adequados…

      Nós devíamos utilizar este dom! Nós devíamos respeitar os animais, porque estes sempre nos ajudaram, alimentam-nos, vestem-nos, aquecem-nos! Como há gente que é capaz de magoá-los? Eles têm os mesmos direitos a vida e ao amor que nós…

      Como se sentiriam se vos matassem a família inteira, para fazer casacos, botas ou para guisados, por exemplo? Como se sentiriam se após alguém vos dar muito carinho, vos começasse a bater e acabasse por vos deixar sozinhos, na rua? Como se sentiriam se fossem animais que se esforçam para nos agradar e recebem maus tratos de volta?

      Não há desculpa dos animais serem maus, de morderem ou arranharem, pois para mim a culpa é de quem cuida e incentiva a isso.

      Tem de existir um equilíbrio! Temos de aprender a usar o nosso dom…

M.B

 

 

                                                                     Obrigada

Às vezes, as pessoas olham para trás, para saberem o que se passou, ou como se passou. Por exemplo quando estamos tristes, ou nos sentimos arrependidos, ou mesmo quando estamos felizes.

É aí que pensamos, com quem é que passámos a nossa vida. Pensamos com quem é que rimos, com quem é que chorámos, ou com quem desabafámos. Pensamos nos erros que cometemos, nas decisões que tomámos, nas mudanças que tivemos, ou naquilo que podíamos ter mudado.

Outras vezes, as pessoas olham para o futuro, para saberem como é que vão ser as suas vidas.

É aí que pensamos, com quem é que queremos passar a vida, com quem queremos conversar, contar segredos ou até gritar. É aí que percebemos, quem são as pessoas certas, quais são as decisões corretas, qual é o rumo que devemos seguir.

E quando chegamos ao nosso último segundo de vida, é aí que refletimos se decidimos corretamente ou não.

Acho que toda a gente, quando chegar ao seu último segundo de vida, vai querer dizer que decidiu bem. E se decidimos bem, então temos de agradecer. Temos de dizer o quanto estamos felizes por ter passado a nossa vida a fazer o que queríamos e, especialmente com quem queríamos. Por isso...

“ Obrigada a vocês meus amigos por me terem apoiado e por terem feito de mim uma pessoa feliz. Obrigada, a vocês, a minha família, que me protegeram sempre, que me defenderam quando eu precisava e que nunca deixaram que me faltasse nada. Obrigada a ti meu amor, que me abraçaste, que confiaste em mim sem duvidares e que estiveste lá sempre para mim. Obrigada a vocês, as pessoas com quem me chateei, ou àquelas com quem não me dei, porque foi com vocês que eu percebi quem vale a pena e com quem eu realmente posso contar. Obrigada música... Sim a ti mesma, porque às vezes uma canção vale tão mais do que mil palavras! Foi a ti que te ouvi quando me estava a rir, a chorar ou até a gritar. E por fim... Obrigada a ti vida, que me fizeste conhecer isto tudo. Fizeste de mim a pessoa mais feliz do mundo. Fizeste-me conhecer as pessoas mais importantes da minha vida. Fizeste-me conhecer o mundo nu e cru. Fizeste-me sentir todas as emoções possíveis ao mesmo tempo. E porque fizeste de mim aquilo que eu queria ser.”

É a isto que temos de agradecer, todavia, claro, que há ou haveria tanto mais para agradecer. Mas se conseguíssemos agradecer a tudo, éramos perfeitos. Algo que não somos nem nunca seremos. Porque afinal, como é que podemos fazer tanta coisa mal feita e um simples obrigada pode resolver tudo?

L.A

                                                                      Património

 

    De certeza que esta palavra já passou pelo teu cérebro, mas pensando bem, o que significa esta palavra? Que importância tem para nós?

     O dicionário define esta palavra com uma “herança paterna”, ou até um “bem ou conjunto de bens reconhecidos pela sua importância cultural”. Esta tal herança deriva da palavra pátria, pois é algo que nos pertence e subdivide-se um distintos grupos. O património natural engloba todos os elementos construídos por formações físicas e biológicas, como por exemplo, as cataratas do Niágara, o monte Evereste e a Amazónia.

    O Património Cultural engloba monumentos feitos e inventados pelo Homem que têm uma importância histórica. Este divide-se em Património Cultural Imaterial, ou seja é algo que não é palpável, como o fado, o samba e o carnaval; e o Património Cultural Material, que se subdivide em Património Cultural Móvel, que é algo palpável e que se pode movimentar, tal como o cavaquinho, pinturas e lamparinas de óleo; e em Património Cultural Material Imóvel que engloba os monumentos que não se podem mover, como a Esfinge, o Big Ben e a Torre de Belém.

     Estes são os conhecidos mais comuns quando se trata de Património, todavia, esta palavra também abrange as nossas memórias; aquela praia ou aldeia que visitei, aquele pastel que pude movimentar para depois me saber tão bem naquele parque ou nos Arraias na minha zona. Este sim, é para mim o Património que realmente nos marca!

       Como é óbvio não quero tirar o brilho á nossa Torre de Belém, que já nos protegeu tanto, o que quero mostrar é, como todas as pequenas coisas que nos marcam e passam de geração em geração também são Património!

      Em suma, na minha opinião, o Património, seja ele natural, cultural, móvel ou  imóvel não deixa de ser todas as raízes e histórias que guardamos na nossa memória e que levaremos connosco para o resto da nossa vida.

 M.B

Camões, o pai da literatura portuguesa

    Quando alguém nos diz para descrever Camões, nós vamos logo fixar-nos no seu nascimento, morte, biografia, obras, etc…

   Mas Luís de Camões era alguém muito mais importante do que uma centena de palavras. Camões era um grande escritor e poeta que nos transmitiu a vida marítima e quotidiana dos cidadãos do passado. Foi alguém que trouxe até nós as histórias e lendas do mar bravo, das sereias e monstros marinhos mágicos e imaginados. Foi alguém que trouxe até nós a saudade, a família, a tristeza contra a alegria, a aventura contra o medo. Foi alguém que foi como um rei, um governador ou até um pai para a literatura portuguesa. E é por isso, que no dia 10 de junho celebramos, não só esta pessoa mas também toda a história de Portugal, assim como a relevância das obras portuguesas.

   Resumindo, eu acho que no dia 10 de junho temos de relembrar o quanto importante foi Camões para Portugal, para a língua portuguesa e para a história.

L.V

 

                                                                   

 

 

 

 

                                         

 

                                         Reflexão… A violência aos olhos de uma criança 

   

    Todos nós, infelizmente, já assistimos a situações de violência, pois esta encontra-se presente no nosso dia-a-dia, logo temos a responsabilidade de denunciá-las para podermos tornar, todos os dias, o nosso planeta um pouco melhor.

Na minha opinião, a violência deveria ser a nossa última opção, porque esta, podemos magoar-nos e às pessoas que estão à nossa volta, e quando temos conhecimento desta desse caso, temos de saber fazer o correto. Nós podemos tentar ajudar a vítima ou simplesmente falar com um polícia, já estaremos a ajudar!

    Infelizmente, a violência que vemos na rua, em casa, na escola é a com menor impacto… Milhares de pessoas, sejam elas idosas ou jovens morrem diariamente em guerras que não são suas, em atentados, por causa da violência! E isso não deveria acontecer! Essa situação tem de mudar e é agora!

   Alguma vez já pensaram que quando estamos a ter uma refeição quentinha e deliciosa, há quem esteja a morrer de fome pois foi privado da comida? Que quando vamos comprar nova roupa ou sapatos existe quem não tenho nada para se aquecer? E sendo rapariga, penso frequentemente “ Eu tenho uma vida ótima, com saúde, família, não tenho de andar coberta, posso estar com rapazes e muitas raparigas também já o foram… Eu posso ser o próximo alvo…” E ao pensar nisto, sei que precisaria de alguém me salvasse, ajudasse. Todos nós podemos ser a próxima vítima, porém, quando alguém precisou, nós ignorámos, quando nos pediram aquele dinheiro para ajudar, nós mentimos, quando ouvimos aqueles gritos, nós estávamos muito ocupados, como muita gente. Mas as pessoas que sofrem têm tantos direitos como nós, e quando tivermos o azar de sofrer, alguém também vai ignorar, mentir, estar ocupado… E agora? Quem nos salva? Todos temos de ter isso em mente! Não deixemos para a amanhã, aquela ajuda que é tão necessária hoje, agora!

   Em suma, não se esqueçam de agir quando tiverem conhecimento de algum caso de violência, e tentem sempre evitá-los! Juntos, temos de nos unir, e tornar o mundo mais feliz, mais unido, menos sofredor!

M.B

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