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Sentir a Liberdade

Sou uma pombinha toda branca com rabo de leque. Eu vivia num pombal. Vou-vos contar a minha história…

- Temos que fugir daqui, eu tenho a certeza de que há mais mundo além daquele que nós conhecemos! -Dizia eu às minhas amigas lá do pombal.

Eu era muito curiosa, sabia que havia mais sítios para conhecer, novos sítios, novas pessoas um novo mundo…

Num grande dia, um excelente dia, uma menina comprou-me ao meu dono. Quando soube disso, despedi-me logo de todas as minhas amigas. Na véspera estávamos todas muito nervosas, mas felizes pois nunca imaginei que algum dia viria ia ser libertada numa escola, diante de tantos meninos e meninas!

Que sorte, que orgulho! Ainda por cima fui libertada em homenagem à LIBERDADE!

No grande dia, assisti a uma festa e acabei por ser libertada. Senti o vento nas asas, senti as gotinhas da chuva a escorrerem-me pelas asas, senti sensações que nunca tinha sentido. Na verdade, temos asas para voar e a Natureza fez-nos para isso. Então, porque nos prendem, se somos feitas para voar?

Todas as semanas ia visitar as minhas amigas e contava-lhes como era o mundo lá fora. Às vezes, levava-lhes bocadinhos das minhas descobertas e aventuras e levava-lhes o cheiro do orvalho e o cheiro da natureza…

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