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Rumpelstiltskin - Teatro de Fantoches


Tudo começou

Quando o moleiro

Deu de caras com o rei

E com o seu cocheiro

- Ó homem

Veja por onde vai!

A essa velocidade

tropeça e cai

-Chame o rei

Tenho uma coisa para lhe dizer

- Está bem está bem!

Mas não o faça aborrecer

(aparece o rei)

Majestade, tenho uma filha

Por sinal muito bela

Tem o dom de ficar e transforma palha

Em ouro de cor amarela

- Estou muito interessado

Traga-a até mim!

Levá-la-ei para o castelo

E veremos se é assim

(Aparece a filha do moleiro, dirigem-se todos para o castelo exceto o moleiro)

CENA II

(No castelo)

Neste quartinho

Toda a noite ficarás

Amanhã espero ver

O ouro que me trarás

- Ai, que vai ser de mim?

Como é que vou transformar

A palha em ouro

Nem sequer sei fiar!

No meio do desespero

E de tanta aflição

Vindo do nada

Apareceu o anão

- Minha querida menina

Eu transformo a palha em ouro

Mas faço-o apenas

Em troca de um tesouro

Toma o meu colar

Diz ela apressada

Agora dorme um bocadinho

Que deves estar cansada.

De manhã bem cedinho

O rei foi inspecionar

E no lugar da palha achou

Ouro puro a brilhar

CENA III

Já passou uma noite

Mas desta não vais escapar

Transforma a palha em outro

Ou à masmorra irás parar.

(o rei sai)

Mais uma vez?

Que vou eu fazer agora?

Oxalá parecesse o anão

Mesma a esta hora

Estou aqui minha querida

Mas que me vais oferecer?

Quero algo em troca

Pelo que te vou fazer

Ofereço-te o meu anel

Aceita este presente

Pode ser, pode ser

Assim já fico contente

CENA IV

Na terceira noite

Um monte maior tinha de fiar

E se conseguisse

Com o rei se iria casar

Que desespero!

Irá o anão aparecer novamente?

Espero bem que sim

E que venha rapidamente

Já cheguei, já cheguei,

Estou aqui outra vez

Como se costuma dizer

Não há duas sem três

Mas há um problema

Já não tenho o que te dar

Deite tudo o que tinha

O anel e o colar

Eu fio a palha

Mas tem de me prometer

Que me darás o teu primeiro filho

Acabadinho de nascer

Não tenho alternativa

Por isso digo que sim

Se for para a prisão

Será pior para mim

CENA V

O rei quando viu

Que o trabalho ela acabara

Casou e passado três dias

A festa ainda não terminara

Porém, passado um tempo

A rainha engravidou

Quando soube que ela tinha um filho

O anão voltou

O teu filho agora

Vai andar comigo

Ou não te lembras da promessa

Que fizeste ao teu amigo?

Não leves o meu filho!

Não o leves por favor!

Dou-te as riquezas do reino

Olha que têm grande valor.

As riquezas do reino

Não quero levar

Mas se descobrires o meu nome

Com ele podes ficar

Chamas-te Gabriel

Tomé ou simão?

Francisco, Manuel?

E o anão disse que não

A rainha desesperada

A um criado pediu

Para procurar nomes estranhos

Mas nem assim descobriu

Já pensei um pouco

Vou tentar outra vez

Chamas-te Osvaldo

Ou Sebastião como o Marquês?

Nenhum dos dois

Nunca vais adivinhar

Além disso o teu filho

Por mim está a esperar

Nesse momento o criado

Segredou-lhe algo a sorrir

Rumplestilskim é o teu nome!

Ainda bem que descobri!

E foi assim que a rainha

Descobriu este nome especial!

Estas história acabou bem

Mas podia ter acabado mal!

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